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 Fonte: Wikipedia
História
Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico. O som era uma mistura de punk rock com influências de gêneros populares, tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, pagode e música portuguesa. A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de Julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses) e não só a morte de seus integrantes, como também o sucesso destes, foi meteórico e estrondoso. Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, o grupo acarretou a venda de mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995, comprovado pela ABPD. Álbum este, que com letras bem-humoradas, como "Pelados em Santos", "Robocop Gay", "Vira-Vira", "1406" e "Mundo Animal", os levou ao sucesso estrondoso. Porém, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal.

Acidente
A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No dia 1º de março de 1996, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Piracicaba, onde chegou às 15h45. No dia 2 de março de 1996, com a mesma tripulação e sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07h10, com destino a Guarulhos, onde pousou às 7h36.
A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto, onde, às 11h02, apresentou um plano de voo para Brasília, estimando a decolagem para as 15h00. Após duas mensagens de atraso, decolaram às 16h41. O pouso em Brasília ocorreu às 17h52.
A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21h58. O voo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidades. Na descida, cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo, de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR).
A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas proas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada. Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205Kt a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu.
A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul. A aeronave informou "setor norte".
Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em aproximação IFR. O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alongando", sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento.
No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23h16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés (1006 metros), no ponto de coordenadas 23º25'52"S 046º35'58"W. Em consequência do impacto, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local.

Nota Adicional
Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas na noite de 2 de março de 1996, em São Paulo.
A 10 quilômetros do International Guarulhos Airport, em Guarulhos, o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, virou o avião Lear Jet 25, prefixo PT-LSD, para a esquerda, chocando-se com a Serra da Cantareira.
Além dos componentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos dali a três dias, os irmãos Samuel (que completaria 23 anos no dia 11 de março) e Sérgio, Júlio e Bento, também morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas, Isaque Souto, primo de Dinho, e Sérgio Saturnino Porto, segurança do grupo.
A morte trágica de seus cinco integrantes causou comoção em todo o Brasil, menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna em 1994.

Formação
Membros
Dinho (Alecsander Alves) - vocais e violão
Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra e violão
Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo
Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria
Júlio Rasec (Júlio César) - teclados, backing vocals e vocais
Fonte:http://mortosfamosos.blogspot.com.br/













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