Para Roberto Mesquita, o trabalho da cantora é "de grande importância para a cultura do Ceará e do Brasil" (Foto: Divulgação/ALCE)
O deputado estadual Roberto Mesquita (PV)apresentou um projeto de lei que pretende conceder o título de cidadã cearense à cantora baiana Ivete Sangalo. De acordo com o deputado, que faz oposição ao governo Cid Gomes (PSB), o trabalho da artista é “de grande importância para a cultura do Ceará e do Brasil”.

No texto do projeto, o parlamentar cita que Ivete se apresenta na micareta Fortal há mais de 10 anos e que no Réveillon 2012 ela cantou para mais 1,5 milhão de pessoas no Aterro da Praia de Iracema.

“Por isso, é merecedora da honraria que ora propomos através desta casa Legislativa, sendo este o momento mais adequado, uma vez que neste ano de 2013, comemora 20 anos de carreira”, diz o projeto. A justificativa, aliás, é permeada por citações elogiosas à Ivete, que canta sucessos como Carro Velho, Beleza Rara, Acelera Aê e Dançando.

“A música toca e os acordes são conhecidos. A melodia envolve, e com certeza, começa a vontade de dançar. A voz marcante só faz confirmar o que já se sabia desde o início: é uma música de Ivete Sangalo”, diz o texto, que é o mesmo que consta no site oficial da cantora. Ivete, que nasceu em Juazeiro, na Bahia, já obteve os títulos de cidadã de Salvador, Pernambuco e Minas Gerais.

Show em hospital

Em janeiro deste ano, Ivete se apresentou na inauguração do Hospital Regional Norte, em Sobral, a convite do Governo do Estado. O cachê pago à cantora – R$ 650 mil – foi alvo de questionamento do Ministério Público de Contas (MPC). Posteriormente, o caso foi arquivado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). À época, o governador Cid Gomes (PSB) defendeu a realização do show e disse que continuaria realizando eventos do tipo “doa a quem doer”.
O projeto apresentado por Roberto Mesquita segue agora para a Procuradoria da Assembleia e, na sequência, para as comissões técnicas da Casa. Após isso, deverá ser votado em plenário. Confira aqui a íntegra da proposta.

Fonte: O Povo
 

 
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