O papa Francisco declarou santos dois indianos e quatro italianos ontem, elogiando o seu compromisso "criativo" deles para ajudar os mais pobres.
Francisco adicionou à lista de santos católicos uma freira mística de Kerala, um padre e reformista social indiano, o antigo Bispo de Vicenza, e três membros da Ordem Franciscana.
"Eles responderam com extraordinária criatividade ao mandamento de amar a Deus e ao próximo", disse o papa Francisco à multidão na Praça de São Pedro, no Vaticano.
"Sua preferência pelos menores e mais pobres foi o reflexo e medida do seu amor incondicional a Deus", disse Francisco, que escolheu seu próprio nome papal em homenagem ao santo de Assis, que simboliza a austeridade e amor aos pobres.
Retratos dos recém-santificados foram pendurados na Basílica de São Pedro, diante da qual cinco mil católicos de Karala e dois ministros locais do governo se juntaram à multidão, de acordo com a União Asiática de Notícias Católicas.
A freira carmelita Irmã Eufrásia foi santificada junto com Kuriakose Elias Chavara, que fundou a irmandade à qual ela pertencia. Eufrásia, canonizada seis anos depois da primeira santa da Índia, nasceu em uma família aristocrática em 1887 e fez seu voto de castidade aos nove anos de idade.
Kuriakose Chavara fundou duas congregações Carmelitas na Índia no século XIX, e decretou que cada igreja devia ter a sua própria escola.
Aplausos foram ouvidos quando Francisco disse que os santos italianos - que fundaram refúgios para peregrinos, meninos de rua e doentes - poderiam inspirar os cidadãos de hoje.
"Que o exemplo dos quatro santos italianos ajude o querido povo italiano a reacender o espírito de colaboração e harmonia, em benefício do povo, e a olhar para o futuro com esperança", disse Francisco, depois de um mês marcado por protestos e greves em todo o país.
São três as etapas pelas quais deve passar o candidato a santo: confirmação das "virtudes heroicas", beatificação e canonização, para as quais se necessita a comprovação de dois milagres.

Redação Web
 
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