Na última terça-feira (9), o jovem Thiago Vieira da Silva, de 22 anos, foi alvejado por dois policias na região do Jardim São Luis, na zona sul de São Paulo. No vídeo, gravado por um cinegrafista amador, um dos PMs dispara quatro vezes de forma seguida. Em seguida, já inconsciente, o suspeito é alvejado mais seis vezes pelos dois agentes.
Um método conhecido pelos policiais como Giraldi, determina que durante uma abordagem, caso seja necessária, a contenção do suspeito deve ser feita como apenas dois disparos quando o agente está manuseando revólver, pistola ou uma metralhadora portátil. "Na vida real, quando não forem suficientes para fazer cessar a ação de morte do agressor contra a sua vítima, serão repetidos”, aponta um item do método que não foi seguido pelos PMs, já que depois dos disparos, não se ouve mais nada, o que leva a crer que Thiago desacordou na hora. Na versão dos policiais, houve um tiroteio. Versão que não foi confirmada por moradores locais, que afirma que o jovem foi rendido e executado. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que por volta das 23h50 de terça-feira, os PMs prenderam em flagrante Leandro Pereira dos Santos, 20 anos, com uma bolsa carregada de drogas, e que Thiago, teria tentado fugir. "Em dado momento, Thiago se abrigou entre dois carros que estavam estacionados e voltou a atirar contra um dos PMs, que revidou. Outro policial veio em apoio, se aproximou pelo lado direito e também atirou, acertando o suspeito que morreu no local", afirma a SSP. Ainda segundo o órgão, ao lado do corpo foi encontrado um revólver calibre 38. Com o jovem preso, foi encontrado na mochila 80 papelotes de maconha, 219 pinos de cocaína, 58 frascos de lança perfume, 34 pedras de crack, além de R$ 14,80 e um celular. Alguns moradores contestaram a versão da secretaria a uma equipe da Rede TV! que esteve no local. "Como é que ele grita socorro três vezes antes de morrer se estivesse fugindo?" questionou. Ainda segundo um adolescente, que não se identificou à equipe de reportagem, após a execução, os policiais voltaram ao local para revistar os celulares dos moradores. "Ele chegou, apontou a arma e falou pra mim virar pra parede, e pediu o celular. Queria ver se tinha vídeo", afirmou. Um amigo de Thiago falou dos últimos momentos do jovem vivo. "Poderia ter sido eu e um outro amigo nosso. A gente estava na rua, bebendo. Ele ainda ajudou um nosso amigo que estava bêbado a voltar pra casa. Só de pensar que as últimas palavras dele foram com a gente, dá um aperto enorme", disse. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que instaurou um inquérito policial para investigar o caso. Confira o vídeo do momento da execução:
VIA/Portal a Desgraça
Um método conhecido pelos policiais como Giraldi, determina que durante uma abordagem, caso seja necessária, a contenção do suspeito deve ser feita como apenas dois disparos quando o agente está manuseando revólver, pistola ou uma metralhadora portátil. "Na vida real, quando não forem suficientes para fazer cessar a ação de morte do agressor contra a sua vítima, serão repetidos”, aponta um item do método que não foi seguido pelos PMs, já que depois dos disparos, não se ouve mais nada, o que leva a crer que Thiago desacordou na hora. Na versão dos policiais, houve um tiroteio. Versão que não foi confirmada por moradores locais, que afirma que o jovem foi rendido e executado. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que por volta das 23h50 de terça-feira, os PMs prenderam em flagrante Leandro Pereira dos Santos, 20 anos, com uma bolsa carregada de drogas, e que Thiago, teria tentado fugir. "Em dado momento, Thiago se abrigou entre dois carros que estavam estacionados e voltou a atirar contra um dos PMs, que revidou. Outro policial veio em apoio, se aproximou pelo lado direito e também atirou, acertando o suspeito que morreu no local", afirma a SSP. Ainda segundo o órgão, ao lado do corpo foi encontrado um revólver calibre 38. Com o jovem preso, foi encontrado na mochila 80 papelotes de maconha, 219 pinos de cocaína, 58 frascos de lança perfume, 34 pedras de crack, além de R$ 14,80 e um celular. Alguns moradores contestaram a versão da secretaria a uma equipe da Rede TV! que esteve no local. "Como é que ele grita socorro três vezes antes de morrer se estivesse fugindo?" questionou. Ainda segundo um adolescente, que não se identificou à equipe de reportagem, após a execução, os policiais voltaram ao local para revistar os celulares dos moradores. "Ele chegou, apontou a arma e falou pra mim virar pra parede, e pediu o celular. Queria ver se tinha vídeo", afirmou. Um amigo de Thiago falou dos últimos momentos do jovem vivo. "Poderia ter sido eu e um outro amigo nosso. A gente estava na rua, bebendo. Ele ainda ajudou um nosso amigo que estava bêbado a voltar pra casa. Só de pensar que as últimas palavras dele foram com a gente, dá um aperto enorme", disse. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que instaurou um inquérito policial para investigar o caso. Confira o vídeo do momento da execução:
VIA/Portal a Desgraça