Armamento apreendido, segundo a Polícia, possuía calibre de uso restrito das Forças Armadas; suspeitos já eram investigados há 10 meses
Uma operação da Coordenadoria de Operações Especiais (Copol), em parceria com a Delegacia de Tabuleiro do Norte e a Polícia Militar culminou na prisão de oito pessoas e na apreensão de armas e munições. A operação 'Tabuleiro Seguro' ocorreu na última terça-feira (16), nas cidades de Tabuleiro do Norte, Limoeiro do Norte, São João do Jaguaribe e Alto Santo com objetivo de coibir os crimes de pistolagem naquela região.
Ao todo, 19 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Francisco Ireilton Bezerra, para serem cumpridos nas quatro cidades. Um total de 128 policiais civis e militares se dividiram em equipes e foram em busca dos alvos da operação. "Nossa intenção era retirar as armas das ruas, bem como recolhê-las e enviá-las para a sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce), onde será feito um confronto balístico que irá atestar se alguma delas foi usada nos homicídios que ocorreram na Região", disse o delegado Fernando Menezes, coordenador da Copol.
Segundo Menezes todas as pessoas presas foram pegas em flagrante, em posse de algum material ilícito. No entanto, elas já vinham sendo investigadas por crimes como homicídios, roubo e tráfico de drogas. O delegado considerou a operação bem sucedida e disse que acredita que as prisões e apreensões vão servir para frear os índices criminais naquelas cidades.
Em Tabuleiro do Norte foram presos Francisca Cemira Maia; Estevão Ferreira Costa; Delanio José Macedo Moreira; Aldenir Maia da Silva; Francisco Belmiro da Silva; Francisco Deuzimar Moreira Pinto.
Já em São João do Jaguaribe, José Adalto Chaves e Jefferson Belmino de Almeida foram capturados pela Polícia.
Investigação
O delegado titular de Tabuleiro do Norte, Carlos Teófilo, disse que já vinha investigando há 10 meses os suspeitos de uma sequência de mortes . "Fomos traçando os perfis e chegamos aos pistoleiros e mandantes de diversos crimes", declarou o delegado de Tabuleiro.
Fonte: Diário do Nordeste