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A Área de Proteção Ambiental (APA) da Bica do Ipu, unidade de conservação de uso sustentável, criada por meio do Decreto nº 25.354, de 26 de janeiro de 1999, abrange uma área de 3.484,66 hectares e localiza-se no Município de Ipu.

Nascente do Riacho Ipuçaba no Sítio São Paulo


Recentemente, uma matéria da TV Diária disse que "uma das atrações turísticas mais famosas do Estado estaria tendo a água das nascentes represada para utilização agrícola há pelo menos cinco meses."

O repórter Ademir Gregório foi conferir de perto a real situação do Riacho Ipuçaba que forma a Bica de Ipu.

O acesso a esta unidade de conservação que tem por objetivo maior proteger a nascente do Riacho Ipuçaba, se dá, partindo de Fortaleza, pela BR-222 e seguindo pela Rodovia CE-020, até o município de Canindé, para encontrar a Rodovia CE-257, passando por Santa Quitéria e Hidrolândia, e seguindo até a Rodovia CE-187 na localidade Barrinha, já no município de Ipu.

Mas a APA parece existir somente no papel, pois a realidade da nascente do Riacho Ipuçaba, origem da Bica de Ipu, é bem diferente. A falta de cuidados com esse que é considerado, por todos, como sendo a maior riqueza natural do município de Ipu, ainda é bastante questionada.

A nascente fica em uma propriedade privada, mas é considerado pelo Município como sendo uma Área de Proteção Ambiental (APA). O repórter Ademir Gregório falou com um morador do local e foi informado que o local da nascente fica cercado e para chegar até a nascente seria necessário falar com os proprietários, que no momento não se encontravam.

Sem conseguir acesso a nascente do Riacho Ipuçaba, a mais importante e conhecida, o repórter partiu para visitar os principais pontos do Riacho Ipuçaba que forma o famoso "Véu de Noiva" da Bica de Ipu.


Ponte do São João - Logo no início 
se observa pouca água no local

Na ponte que fica no São João, estrada de acesso a Baixa Larga, é possível perceber a presença de pouca água no local. A quantidade não deixa as pessoas otimistas, pois é bastante reduzida para percorrer o percurso até a Bica de Ipu.

Mas antes da água chegar a Bica de Ipu, ela passar por outros locais. Ademir Gregório foi até a Ponte da Gamileira, que fica logo mais abaixo, em outro ponto do percurso das águas do Riacho Ipuçaba.

Ponte da Gamileira - Água que vem do São João chega com um nível bem reduzido


Na ponte da Gamileira ficou visível é que a água chegar em menor quantidade, não tendo a mesma proporção observada na ponte do São João.

Continuando no percurso, o repórter chegou à ponte que fica no distrito Várzea do Giló, o último grande obstáculo para as águas do Riacho Ipuçaba.

Ponte do distrito Várzea do Giló - Último grande obstáculo do Riacho Ipuçaba


Novamente o cenário encontrado foi de pouco água, com um nível que vem reduzindo durante o percurso, como fora observado anteriormente na Gamileira.

Depois da ponte da Várzea do Giló, a pouca água que chega segue para a Bica de Ipu, mas antes passa pela cachoeira da antiga AABB da Serra e segue encontrando mais obstáculos pela frente, o que vai reduzindo sua quantidade e força para chegar ao seu destino final, a famosa Bica de Ipu.

Netcina com imagens do Repórter Ademir Gregório

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