O açude Tijuquinha, em Baturité, atingiu sua capacidade máxima de 881.000 m³, nesta quinta-feira, 7. Agora, o Ceará possui quatro mananciais sangrando. Completam a lista o Caldeirões, em Saboeiro; e o Quandú e o Gameleira, em Itapipoca. As informações são do monitoramento da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Considerado de pequeno porte, o Tijuquinha também registrou sangria no reservatório, no mesmo período em 2015. O manancial abastece os municípios da região do Maciço do Baturité.
De acordo com a Cogerh, o Estado possui mais quatro açudes com volume acima de 90%. Estão nesta situação os seguintes afluentes: Trici (90,74%), em Tauá; Gavião (90,25%), em Pacatuba; Maranguapinho (99,38%), em Maranguape; e Colina (97,12%), em Quiterianópolis.
O monitoramento da Companhia aponta que 119 açudes apresentam volume inferior a 30%. Nesta terça-feira, 5, 37 mananciais estavam em volume morto no Estado, enquanto 23 secos.
Forte chuva no Interior - Com 252 mm, São Gonçalo do Amarante registrou maior chuva do Ceará em 2016, nesta quinta. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) também anotou chuvas significativas nos seguintes municípios: Paraipaba (233 mm), Trairi (217 mm), Paracuru (150 mm), Itapipoca (110.4 mm), Bela Cruz (105mm), São Luís do Curu (101 mm) e Acaraú (99.8 mm).
Chuvas abaixo da média - Há 70% de probabilidades de o Estado ter chuvas na categoria abaixo da média no trimestre (março, abril e maio), segundo a Funceme. As chances de haver precipitações na categoria em torno da média é de 25%; na categoria acima da média é de 5%.
O principal fator que influencia essa perspectiva de persistência da seca no Ceará é a atuação do El Niño, que traz impactos negativos no regime de chuvas do Estado principalmente nos meses de abril e maio. Assim como observado no prognóstico anterior, divulgado em janeiro, a intensidade elevada do El Niño diminui as chances de precipitações mais regulares no Ceará.
*** O Povo
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