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De outubro de 2015 a 16 de maio de 2016, o Ceará confirmou 97 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, de acordo com  informe epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) divulgado nesta terça-feira (17). Do total de bebês com a malformação craniana, 28 morreram; destes, 16 óbitos ocorreram em consequência da microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Outras 12 mortes continuam em investigação.
De acordo com o boletim, as mortes ocorreram em Fortaleza (10) e nos municípios de Acarape (1), Campos Sales (1), Canindé (2), Cascavel (1), Crateús (1), Iguatu (1), Ipaumirim (1), Jucás (1), Maracanaú (3), Morrinhos (1), Pacajus (1), Quixeramobim (1), Russas (1), Tejuçuoca (1) e Tururu (1).
No período, foram notificados 481 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 231 permanecem sob investigação. Outros 164 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.
De acordo com o Ministério da Saúde, esses dados não representam – adequadamente – a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
O Ministério da Saúde ressalta que investiga todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

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