De acordo com informações da Polícia Civil, o homem, de 41 anos, conheceu a tia da vítima há cerca de sete meses, dentro do presídio, quando ela foi visitar o irmão. Os dois começaram, então, um relacionamento e, logo que o homem saiu da cadeia, eles passaram a morar juntos, na mesma casa em que a adolescente morava.
As investigações começaram depois de uma denúncia anônima. Com a ajuda do Conselho Tutelar, os policiais encaminharam a vítima até a DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), de acordo com o delegado responsável pelo caso, Lorenzo Pazolini.
— Esses abusos aconteciam sempre que a vítima estava sozinha em casa. Quando a mãe saía para trabalhar, o padrasto se aproveitava desse momento e, de maneira covarde, abusava da criança, que é uma criança especial.
Com o depoimento da vítima e a conclusão do exame pericial, o delegado pediu a prisão do suspeito. No entanto, o homem nega a acusação.
— Se eles não fizeram exames em mim, como vão provar que fui eu?
O suspeito irá responder por estupro duplamente vulnerável, já que a menina, além de ser menor de 14 anos, é portadora de necessidades especiais. Ainda segundo o delegado, mais de 300 casos contra criança e adolescente foram registrados no período de janeiro a maio deste ano – sendo 80% de abusos sexuais praticados, em sua maioria, por algum parente ou do convívio familiar.
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Um homem foi preso suspeito de estuprar a enteada, de 13 anos, com problema mentais, na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo, na última sexta-feira (24). O suspeito já havia cumprido pena pelo mesmo crime — cometido contra a própria filha.
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