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Radhika Mandloi, uma garota indiana de apenas quatro anos, queixava-se de dores de ouvido. Quando o desconforto aumentou, os pais preocupados a levaram para o hospital.
Lá, eles descobriram que uma mosca varejeira, atraída pelo cheiro, tinha colocado cerca de 80 larvas dentro de seu ouvido. Segundo informações do jornal Daily Mail, a criança precisou passar por duas operações para retirar os insetos que, de acordo com os médicos, se tivessem ficado ali por mais tempo, poderiam ter comido seu cérebro.
Os pais, a princípio, ignoraram o desconforto da menina, mas, quando ela começou a chorar continuamente, levaram-na para o hospital. Os médicos ficaram chocados com o caso, que, segundo eles, foi causado pelas péssimas condições de higiene em que a criança vivia.
Eu fiquei muito chocado ao ver tantos ovos”, disse o Dr. Raj Kumar Mundra, que cuidou do caso. “Esse tipo de inseto é atraído por mau cheiro e condições extremamente anti-higiênicas. É evidente que a família vivia nessas condições fazendo a menina sofrer as consequências. É um estado muito triste”.
Segundo ele, como os ouvidos e nariz são áreas vulneráveis e abertas, as moscas podem entrar para fazer o depósito de ovos. “Nós tivemos casos anteriores envolvendo dois ou três ovos, mas esta é a primeira vez que vejo alguém com uma quantidade tão grande”, disse o médico, acrescentando que o diagnostico só foi feito após uma análise exaustiva para determinar a causa da dor.
Radhika passou por duas operações, que duraram cerca de 90 minutos cada, para matar as larvas enquanto ainda estavam em seu ouvido. De acordo com Dr. Mundra, os vermes poderiam causar danos graves ao osso do ouvido se houvesse movimentação excessiva. Ainda, se a família tivesse esperado mais para levar a criança do hospital, as larvas poderiam ter começado a comer a massa cerebral, colocando sua vida em risco.
A criança ainda está no hospital sob observação e provavelmente será liberada na próxima semana. Exames de ressonância foram feitos para assegurar que nenhuma das larvas tivesse chegado ao cérebro. Os médicos acreditam que, pela quantidade encontrada, é bem possível que elas tenham vivido no ouvido da menina por muito mais do que uma semana.
***** Informações com: jornal Ciência

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