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Os números da Saúde no Ceará seguem catastróficos. Cerca de 65 mil pessoas foram infectadas pelo mosquito Aedes aegypti em todo o Estado. Nada menos que 35 mil casos de dengue foram confirmados e 39 pessoas morreram em conseqüência da doença e da gripe tipo chikungunya.  Em, pelo menos, 12 Municípios cearenses é alta a infestação predial do mosquito. Outros 32 apresentam infestação média.  Além disso, outras duas mil pessoas apresentaram infecções de zika.
Os dados estão contidos no terceiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) divulgado pelo próprio Governo do Estado, através da sua Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).  A estatística revela também que foram registrados 24 casos de microcefalia.
As autoridades revelam que a população ainda não se conscientizou completamente acerca das medidas preventivas que devem ser adotadas para evitar os efeitos devastadores do Aedes aegypti.  Cisternas, tambores e tanques d’águia instalados  ao nível do solo representam cerca de 60 por cento dos focos do mosquito já identificados nas inspeções dos agentes sanitários.  Depois, vêm  os depósitos móveis como vasos ou pratos de plantas e bebedouros de animais, com 11,73 por cento. As caixas d’água elevadas representam 11,5 por cento dos focos de infestação. Ralos, vasos sanitários desativados, pneus e lixo são 16,1 por cento dos focos identificados nas vistorias.
O maior índice de infestação do mosquito foi registrado no Município de Capistrano (a 93Km de Fortaleza), seguido de Canindé, São Luiz do Curu e Baturité.
E para completar o catastrófico cenário da Saúde no estado, foi registrado o ressurgimento  da Dengue tipo 2, doença que havia sido erradicada no Ceará em 2009. Um paciente da cidade de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), foi identificado com a doença após seu internamento.
*** Informações com Fernando Ribeiro via Ceará News 7

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