Do UOL
Arquivo Pessoal
O pastor Marcos Gladstone é o autor do livro "Amor entre Iguais em 10 Lições"
O pastor Marcos Gladstone é o autor do livro "Amor entre Iguais em 10 Lições"
Livros que se propõem a ajudar a resolver conflitos entre casais borbulham nas prateleiras das livrarias, mas o pastor Marcos Gladstone não sabia o que indicar para os pares homoafetivos que o procuravam para se aconselhar na Igreja Cristã Contemporânea. Fundada por ele, a instituição –que tem templos no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais– tem como parte de sua missão a "preparação de relacionamentos entre iguais", ou seja, entre pessoas do mesmo sexo.
Gladstone é casado com o também pastor Fabio Inacio. Juntos há dez anos, eles são pais de três filhos adotivos: Davison, 14, Felipe, 12 e Hadassa, 1.
Muitos dos conselhos de "Amor entre Iguais em 10 Lições" (R$ 32) poderiam ser dados a casais héteros –como evitar brigas só para saborear a sensação de estar certo sobre uma determinada questão–, mas alguns tratam de temas bem específicos dos relacionamentos homossexuais.
Divulgação
Segundo Gladstone, como a iniciação afetiva dos homossexuais acontece geralmente na clandestinidade, as pessoas tratam a relação a dois como uma hipótese secundária e essa seria a origem de muitos problemas afetivos.
"Muitos foram expulsos da família, da igreja que frequentavam. No meio gay, foram acostumados a relacionamentos casuais. Então uma das lições é para a pessoa acalmar a fera interior e aprender a construir vínculos", diz o religioso.
Outro problema comum em casais homoafetivos, de acordo com o pastor, é a relação começar a se desgastar porque os pares ainda não aceitaram a própria orientação sexual.
"O conceito de sexo só para procriação é muito forte na fé cristã. Então é comum a pessoa começar a sofrer por se achar em pecado, porque está fazendo sexo gay."
Outro ponto, segundo Gladstone, que costuma causar atritos nos relacionamentos homoafetivos tem a ver com a a falta de diálogo franco sobre as preferências sexuais de cada um. "No começo do relacionamento, todo mundo diz que é ativo, e não é bem assim. É preciso saber quem você é e do que você gosta."
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O pastor Marcos Gladstone é o autor do livro "Amor entre Iguais em 10 Lições"
O pastor Marcos Gladstone é o autor do livro "Amor entre Iguais em 10 Lições"
Livros que se propõem a ajudar a resolver conflitos entre casais borbulham nas prateleiras das livrarias, mas o pastor Marcos Gladstone não sabia o que indicar para os pares homoafetivos que o procuravam para se aconselhar na Igreja Cristã Contemporânea. Fundada por ele, a instituição –que tem templos no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais– tem como parte de sua missão a "preparação de relacionamentos entre iguais", ou seja, entre pessoas do mesmo sexo.
Gladstone é casado com o também pastor Fabio Inacio. Juntos há dez anos, eles são pais de três filhos adotivos: Davison, 14, Felipe, 12 e Hadassa, 1.
Muitos dos conselhos de "Amor entre Iguais em 10 Lições" (R$ 32) poderiam ser dados a casais héteros –como evitar brigas só para saborear a sensação de estar certo sobre uma determinada questão–, mas alguns tratam de temas bem específicos dos relacionamentos homossexuais.
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Segundo Gladstone, como a iniciação afetiva dos homossexuais acontece geralmente na clandestinidade, as pessoas tratam a relação a dois como uma hipótese secundária e essa seria a origem de muitos problemas afetivos.
"Muitos foram expulsos da família, da igreja que frequentavam. No meio gay, foram acostumados a relacionamentos casuais. Então uma das lições é para a pessoa acalmar a fera interior e aprender a construir vínculos", diz o religioso.
Outro problema comum em casais homoafetivos, de acordo com o pastor, é a relação começar a se desgastar porque os pares ainda não aceitaram a própria orientação sexual.
"O conceito de sexo só para procriação é muito forte na fé cristã. Então é comum a pessoa começar a sofrer por se achar em pecado, porque está fazendo sexo gay."
Outro ponto, segundo Gladstone, que costuma causar atritos nos relacionamentos homoafetivos tem a ver com a a falta de diálogo franco sobre as preferências sexuais de cada um. "No começo do relacionamento, todo mundo diz que é ativo, e não é bem assim. É preciso saber quem você é e do que você gosta."
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