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Um dos detentos assassinados dentro da Casa de Custódia da Capital na tarde desta quinta-feira (12) teve os olhos, o coração e outros órgãos arrancados do corpo. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen-AL), Klayton Bertoldo.
A brutalidade registrada no “Cadeião”, como é conhecido o presídio, se assemelha aos massacres que ocorreram no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no Amazonas, e na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima. Nos dois casos, os detentos também tiveram órgãos removidos, além de alguns terem sido esquartejados e decapitados.
Até o momento, o motivo exato das mortes ainda não foi confirmado, mas há a possibilidade, ainda de acordo com o presidente do Sindapen-AL, de que exista conexão com disputa entre facções criminosas. “Uma das possibilidades é de que tenham descoberto que estes dois detentos mortos tivessem ligação com outra facção, rival ao dos seus companheiros de cela, e decidiram eliminá-los”, disse Klayton.
No entanto, o promotor de Justiça Luiz Vasconcelos, que responde atualmente pela Vara de Execuções Penais, diz não acreditar na ligação com disputas entre organizações criminosas pelas evidências apuradas até o momento. “Um dos casos teria sido motivado por uma vingança pessoal, e o outro teria sido retaliação, já que a vítima teria matado alguém ligado a uma facção, por isso foi morto. Mas as investigações não vão parar”, afirmou o promotor.
***** Informações com: Radar 89

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