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O auxiliar de pedreiro Tiago Gomes Alves, de 27 anos, foi preso suspeito de agredir e mutilar a região genital da namorada, de 26 anos, em Goiânia. A vítima foi mantida presa em casa por dois dias, sangrando, após a violência. Laudo que analisou ferimentos descreve ato como "tortura bárbara". Ao ser apresentado pela polícia, nesta quinta-feira (29), o jovem diz que bateu na companheira por ter sido traído, mas nega mutilação.
O casal, que namorava há cinco anos, é do Tocantins, mas se mudou para Goiânia no início de 2017. Durante esse período de relacionamento, a jovem relatou que foi agredida várias vezes e até já registrou um boletim de ocorrência contra ele.
A vítima, que trabalhava como assistente de produção, contou à polícia que as agressões mais graves aconteceram no dia 22. "O Tiago bateu nela, colocou uma toalha ao redor da cabeça da vítima e deu vários chutes, cortou o cabelo dela e, por fim, a levou até o sofá onde mutilou a região genital da companheira", disse a delegada responsável pelo caso, Ana Elisa Gomes.
A jovem foi trancada em casa por dois dias e só consegui sair após uma prima dela ir ao local e a socorrer. Um laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) comprovou as diversas agressões e mutilação. “Quanto à lesão em genitália, é obvia que houve a intenção de produzir a mutilação sexual da vítima”, aponta o documento.
De acordo com a delegada, após a agressão, o suspeito fugiu e ficou escondido em casa de amigos. Ele foi preso ao se apresentar na delegacia. Em depoimento, disse que agrediu a namorada, mas não a mutilou.
“A gente teve um desentendimento porque ela estava me traindo, não aconteceu isso tudo que estão falando não. Estão colocando mais coisas do que realmente aconteceu”, disse o suspeito durante a apresentação.
O rapaz está preso preventivamente e vai responder por tortura, cárcere privado e injúria. Somados, os crimes chegam a 15 anos. (Imagem ilustrativa)
***** Informações com: G1

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