Eram 19h35 de quinta-feira (4) no bairro do Alecrim, área central de Natal. Na avenida Presidente Bandeira, apenas um catador de lixo e sua carroça. Um carro passa em alta velocidade, seguido por um veículo com militares do Exército. O cenário de ruas vazias em um dos mais tradicionais locais da capital potiguar ocorre em quase toda a cidade onde não há movimentação de turistas.
A reportagem do UOL percorreu na noite de quinta alguns dos principais bairros de Natal. Apesar de muitos estabelecimentos estarem abertos e até movimentados, o fluxo de pedestres verificado nas ruas era sempre bem pequeno --conforme relatos, menor do que há algum tempo. Isso acontece não só em razão do aquartelamento de PMs e bombeiros, mas porque a capital do Rio Grande do Norte vive uma onda de violência sem precedentes, que resultou em 2.408 mortes em 2017 (20% a mais que em 2016).
Em meio à crise de segurança pública, com policiais civis e militares em atividades reduzidas em protesto pelos salários atrasados e falta de condição de trabalho, os moradores não escondem o clima de medo que tomou conta da cidade.
Na mesma avenida Presidente Bandeira, a comerciante Paula Sales, 38, lamenta a queda no fluxo de pessoas no bairro da região central de Natal. Dona de um pequeno bar, ela optou por reduzir o horário de funcionamento após a paralisação parcial dos policiais. Atualmente, o estabelecimento que funcionava até a noite, baixa as portas às 18h.
Nas ruas adjacentes, repletas de moradias, pouca gente se aventura a ficar na rua. "O movimento na rua caiu demais. Até os caixas do Banco do Brasil, que ficavam abertos até as 20h, agora só ficam até as 18h", completa Paula.
Na travessa Presidente Bandeira, apenas em uma residência três mulheres conversavam na porta.
A pedagoga Dalvaneide Costa, 49, comentou o clima de insegurança na área. "Aqui ficou perigoso de uns tempos pra cá Já teve assalto aqui nas duas entradas na rua. Quando vem alguém que não sabemos quem é, sempre entramos em casa com medo. Ladrão hoje não tem cara, né?", afirma. O bate papo ao fim do dia foi encurtado.
Informações Portal UOL
A reportagem do UOL percorreu na noite de quinta alguns dos principais bairros de Natal. Apesar de muitos estabelecimentos estarem abertos e até movimentados, o fluxo de pedestres verificado nas ruas era sempre bem pequeno --conforme relatos, menor do que há algum tempo. Isso acontece não só em razão do aquartelamento de PMs e bombeiros, mas porque a capital do Rio Grande do Norte vive uma onda de violência sem precedentes, que resultou em 2.408 mortes em 2017 (20% a mais que em 2016).
Em meio à crise de segurança pública, com policiais civis e militares em atividades reduzidas em protesto pelos salários atrasados e falta de condição de trabalho, os moradores não escondem o clima de medo que tomou conta da cidade.
Na mesma avenida Presidente Bandeira, a comerciante Paula Sales, 38, lamenta a queda no fluxo de pessoas no bairro da região central de Natal. Dona de um pequeno bar, ela optou por reduzir o horário de funcionamento após a paralisação parcial dos policiais. Atualmente, o estabelecimento que funcionava até a noite, baixa as portas às 18h.
Nas ruas adjacentes, repletas de moradias, pouca gente se aventura a ficar na rua. "O movimento na rua caiu demais. Até os caixas do Banco do Brasil, que ficavam abertos até as 20h, agora só ficam até as 18h", completa Paula.
Na travessa Presidente Bandeira, apenas em uma residência três mulheres conversavam na porta.
A pedagoga Dalvaneide Costa, 49, comentou o clima de insegurança na área. "Aqui ficou perigoso de uns tempos pra cá Já teve assalto aqui nas duas entradas na rua. Quando vem alguém que não sabemos quem é, sempre entramos em casa com medo. Ladrão hoje não tem cara, né?", afirma. O bate papo ao fim do dia foi encurtado.
Informações Portal UOL
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