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Ouça no áudio abaixo o depoimento de Valdemira Pontes, familiar que presenciou a cena de terror vividos por uma família que celebrava em casa com amigos e familiares a formatura de uma jovem que acabou de terminar o curso de direito. (reveja a matéria)



“Era marca de tiro por todo canto, minha sobrinha lavada de sangue. Arrasto ela pelo chão, tirando ela lá do meio, a arma cai nos meus pés. Peguei muito rápido e fui esconder pra evitar outra tragédia”, descreve.

A sobrinha dela foi baleada na virilha, a irmã, no seio, e o cunhado, na barriga. A família foi atendida no Hospital Municipal de Ipu e em seguida foi transferida para o hospital Santa Casa de Sobral. Mãe e filha vão passar por cirurgia neste domingo, afirmou Pontes. O cunhado dela já passou por procedimento cirúrgico e passa bem, segundo a guarda.

A festa ocorria na casa das vítimas, na área externa, de acordo com Osiris Pereira Pontes, outro tio da adolescente e irmão de uma das vítimas.

"A namorada dele [do policial] entrou na casa e pediu pra entrar dentro do quarto dizendo que o namorado queria matar ela. Ele entrou depois e disparou. E quem aparecia ele atirava. Foram 15 tiros", acrescenta o familiar.




O policial foi identificado como cabo Jorgeandro Vieira de Oliveira, 28 anos, de acordo com o major Euci de Castro, secretário da Segurança de Ipu. Ele foi imobilizado por convidados após descarregar a pistola. Segundo informações, os PM efetuou cerca de 17 disparos. O policial foi autuado em flagrante na Delegacia Regional de Polícia Civil de Tianguá por tentativa de homicídio.

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistemas Penitenciário (CGD) informou que tomou ciência da ocorrência e "está adotando providências no sentido de apurar os fatos na esfera administrativa".

acusado



fonte-ipunoticias.






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