O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PT) afirmou, em programa de entrevistas da Folha de São Paulo, que o apresentador Luciano Huck, cotado para concorrer à próxima eleição, não tem experiência no setor púlico ou atividade política para enfrentar a crise socioeconômica do país. Por isso, não seria o momento de "mandar um estagiário para a Presidência da República", disse o presidenciável.
"Você passa numa esquina e vê ali aqueles meninos fazendo malabares, jogando coisas, engolindo fogo. Eu acho aquilo admirável. Mas você entregaria seu filho com apendicite para um malabarista genial fazer a cirurgia dele? Essa é a pergunta que nós temos que fazer. Qual é a credencial? Não é do Luciano Huck. Pelo amor de Deus, chega de mandar estagiário para a Presidência da República", afirmou.
"Você pegar um malabarista extraordinário, maravilhoso, um grande artista, gente boa", continuou Ciro. "É amigo pessoal, com pouca frequência, mas nos encontramos. Estive no casamento dele lá atrás. A Angélica encerrou minha campanha de prefeito de Fortaleza. Tenho, assim, delicadezas com ele, mas, camarada, experiência anterior no setor público, na política? Nenhuma. Aí vamos entregar a Presidência da República no olho do furacão da pior crise socioeconômica da história do Brasil a um grande malabarista? Eu não dou meu filho para ele fazer uma cirurgia. Se o Brasil quiser, entrega o filho com apendicite para ele fazer a cirurgia. Eu não entrego".
Na mesma entrevista, Ciro também chegou a afirmar que não existe clima para impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL). "Nós estamos reconstituindo um bastidor que ainda está muito perdido por essa radicalização odienta da burocracia corrompida do PT e do bolsonarismo boçal que está infernizando o debate, impedindo a sociedade brasileira de trabalhar e produzir".
"Eu lutei muito contra o impeachment.Lá atrás, também fiquei contra o impeachment que o Lula propôs contra Fernando Henrique Cardoso pela mesma razão. Remédio para governo ruim e para a nossa frustração não é impedimento. O PSDB, por exemplo, percebeu a grande bobagem que fez com o impedimento da Dilma. Estão profundamente arrependidos e com razão".
(Diário de Pernambuco)
Foto: José Cruz/Agência Brasil e Beto Oliveira/Divulgação
"Você passa numa esquina e vê ali aqueles meninos fazendo malabares, jogando coisas, engolindo fogo. Eu acho aquilo admirável. Mas você entregaria seu filho com apendicite para um malabarista genial fazer a cirurgia dele? Essa é a pergunta que nós temos que fazer. Qual é a credencial? Não é do Luciano Huck. Pelo amor de Deus, chega de mandar estagiário para a Presidência da República", afirmou.
"Você pegar um malabarista extraordinário, maravilhoso, um grande artista, gente boa", continuou Ciro. "É amigo pessoal, com pouca frequência, mas nos encontramos. Estive no casamento dele lá atrás. A Angélica encerrou minha campanha de prefeito de Fortaleza. Tenho, assim, delicadezas com ele, mas, camarada, experiência anterior no setor público, na política? Nenhuma. Aí vamos entregar a Presidência da República no olho do furacão da pior crise socioeconômica da história do Brasil a um grande malabarista? Eu não dou meu filho para ele fazer uma cirurgia. Se o Brasil quiser, entrega o filho com apendicite para ele fazer a cirurgia. Eu não entrego".
Na mesma entrevista, Ciro também chegou a afirmar que não existe clima para impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL). "Nós estamos reconstituindo um bastidor que ainda está muito perdido por essa radicalização odienta da burocracia corrompida do PT e do bolsonarismo boçal que está infernizando o debate, impedindo a sociedade brasileira de trabalhar e produzir".
"Eu lutei muito contra o impeachment.Lá atrás, também fiquei contra o impeachment que o Lula propôs contra Fernando Henrique Cardoso pela mesma razão. Remédio para governo ruim e para a nossa frustração não é impedimento. O PSDB, por exemplo, percebeu a grande bobagem que fez com o impedimento da Dilma. Estão profundamente arrependidos e com razão".
(Diário de Pernambuco)
Foto: José Cruz/Agência Brasil e Beto Oliveira/Divulgação
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