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Diante da pandemia de COVID-19, o álcool tem sido usado tanto para higiene pessoal quanto para a limpeza em geral – e, recentemente, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, orientou que não se use a versão líquida da substância em todas as situações sob o perigo de haver queimaduras e incêndio. No lugar, ele indicou a água sanitária.
Ministro da Saúde desaconselha álcool líquido para limpeza
Em coletiva de imprensa, Mandetta falou sobre os perigos do uso do álcool líquido em casa, já que, apesar de a substância ser efetiva em eliminar o novo coronavírus, ela é inflamável e perigosa. “Tenho muita preocupação de [...] a pessoa deixar álcool na mão de criança para lavar a mão, para passar no corpo, das pessoas fumando perto dessas garrafas de álcool”, disse o ministro.
Segundo ele, esse cuidado é de extrema importância porque, caso episódios de queimaduras graves comecem a ocorrer em decorrência do uso de álcool para limpeza, o sistema de saúde deve ficar ainda mais sobrecarregado. “A única coisa que eu não estou precisando nesse momento é de queimaduras, fumaça, porque isso é o que mais se utiliza de hospital, CTI [Centro de Teapia Intensiva] e ventilador [mecânico]”, afirmou.
Água sanitária para eliminar coronavírus da casa
Para a higiene pessoal, Mandetta recomenda dar preferência à água com sabão (muito efetivo contra o vírus), e, como alternativa para a limpeza dos ambientes, ele indicou outra substância. “Use hipoclorito - vou aqui me permitir falar a língua do povo: QBoa, que é aquele frasco que todo mundo sabe do que estou falando. Use Qboa para limpar privada, limpar vaso, para aciar [banhar] os lugares. Qboa tem cloro, e cloro mata tudo o que tem ali e não pega fogo”, disse, citando um dos nomes comerciais da água sanitária.
Quanto ao álcool, ele ainda orientou: “Não se utilizem de álcool líquido se não for nas mãos de um adulto, guardado num local muito específico”.

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