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A Prefeitura de Fortaleza iniciou um processo licitatório para a construção de 18.144 ossuários e 4.753 unidades de jazigo no Cemitério Público Municipal Bom Jardim, devido ao aumento de óbitos causados pela Covid-19. A ampliação do maior cemitério da cidade ainda não tem data definida, mas a previsão de entrega é de 90 dias após o início das obras. Nove coveiros devem integrar a equipe do equipamento.

Cidades de outros estados do país também precisaram aumentar a capacidade dos cemitérios devido aos óbitos por coronavírus. Manaus por exemplo, passou a ter enterros noturnos e caixões empilhados em cemitério para atender a demanda. São Paulo abriu mais de de 13 mil novas covas. Já no RJ, foram construídas para comportar 12 mil novas gavetas para caixões.

(Correção: o G1 errou ao afirmar que o Cemitério Público Municipal Bom Jardim receberia 22 mil novos jazigos. A informação correta é de que ele deve receber cerca de 4,7 mil jazigos e 18 mil ossuários. A informação foi corrigida às 18h38)

Considerada epicentro da contaminação pelo vírus no estado, Fortaleza já registrou mais de 5 mil casos confirmados de coronavírus e 381 mortes, até o fim da tarde desta quinta-feira (30). Em todo estado, mais de 490 já morreram com a doença.

A construção das covas e ossuários na cidade está orçado em R$ 5.234.476,30. Serão 495 unidades para adultos, 132 vagas infantis, 66 do tipo especial e 99 outras para membros.

No documento de licitação, a prefeitura pontua que Fortaleza é a cidade com maior número de casos de infecção pelo SARS-Cov-2 do Nordeste, justificando este como o “motivo pelo qual se impõe o acompanhamento constante da situação do cemitério Parque Bom Jardim, para evitar a falta de leitos para sepultamento".

No primeiro lote da ampliação, serão construídas 18.144 unidades de ossuários, tipo de depósito para restos mortais, feitas em concreto pré-moldado, com orçamento de R$ 1.763.186,34.

Os jazigos, monumentos onde uma pessoa é sepultada, serão distribuídos entre adultos, crianças, indivíduos de maior porte (especiais) e membros (partes do corpo amputadas e que precisam ser enterradas). O orçamento é de R$ 3.471.289,96.


(G1/CE)

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