Sete bairros de Fortaleza e, ao menos, oito cidades da Região Metropolitana estão, neste momento, apresentando alto risco de violência armada devido a disputa de grupos armados por território. A “guerra” das facções criminosas tem deixado nestas 15 comunidades a população na linha de fogo de bandidos que portam armas de grosso calibre, como fuzis e submetralhadoras. Com a redução do policiamento nas ruas por conta da pandemia do novo Covid-19, as facções estão aproveitando o momento de relaxamento da Segurança Pública para expandir suas invasões em bairros e favelas e ataques aos rivais na Grande Fortaleza.
O resultado desta ofensiva das facções nas últimas seis semanas tem produzido uma intensa elevação nos índices de assassinatos na Capital e nos Municípios de Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Aquiraz, Cascavel, Pacajus, Horizonte e Eusébio. Prova disso é que, em apenas 20 dias de maio, nada menos, que 163 pessoas foram mortas na Grande Fortaleza, sendo 93 na Capital e outras 70 na zona metropolitana.
Em Fortaleza, os bairros com maior nível de periculosidade com ataques constantes das facções são: Barra do Ceará, Bom Jardim, Vicente Pinzón, José Walter, Vila Velha, Padre Andrade e Álvaro Weyne, onde nas últimas semanas foram registrados ataques a moradores (com expulsão de famílias de suas residências) e confrontos armados nas ruas.
Chefões mortos
Neste período, três bandidos apontados como “chefes” de facções acabaram mortos, o que agravou a guerra entre as quadrilhas. O primeiro a tombar morto foi Samuel Sousa Salomão, 30, apontado como sendo um dos criminosos que liderava uma facção em Messejana. A morte dele, na tarde de 22 de abril, desencadeou uma onda intensa de violência na cidade, com confrontos e mortes em vários bairros da Capital. O bandido era um dos chefes da facção Guardiões do Estado (GDE).
Na manhã do último dia 12, outro membro importante na hierarquia da GDE, na zona Oeste de Fortaleza, também foi executado. Tarcísio William de Andrade Sales, 32, que comandava o crime na comunidade Goiabeiras, na Barra do Ceará, foi executado sumariamente dentro de um carro na Rua Larga ou Central, após ser emboscado por criminosos do Comando Vermelho (CV) baseados no Morro de São Tiago.
Na tarde desta quarta-feira (20) outro bandido considerado chefe de um “braço” da GDE em Caucaia foi seqüestrado e morto no bairro Eldorado. Tratava-se de Leonardo Albano da Silva, que havia “rasgado a camisa” do Comando Vermelho no bairro Padre Andrade, e foi chefiar um grupo de bandidos do CV em parte de Caucaia.
Com essas três mortes, os grupos armados ligados ao CV, espalhados em vários bairros da cidade, ganharam fôlego e estão atacando os rivais e retomando “territórios” que haviam perdido no ano passado por conta da desarticulação de várias quadrilhas e a prisão de lideranças da organização criminosa.
As escaramuças dos criminosos vêm aumentando nos últimos dias em várias comunidades, com bandidos exibindo armas de grosso calibre pelas ruas, como no bairro Urucunema, no Eusébio; e em comunidades nos bairros Barra do Ceará, Bom Jardim, Álvaro Weyne e Vila Velha, onde também moradores foram, recentemente, expulsos de suas residências.
(Blog do Jornalista Fernando Ribeiro)
O resultado desta ofensiva das facções nas últimas seis semanas tem produzido uma intensa elevação nos índices de assassinatos na Capital e nos Municípios de Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Aquiraz, Cascavel, Pacajus, Horizonte e Eusébio. Prova disso é que, em apenas 20 dias de maio, nada menos, que 163 pessoas foram mortas na Grande Fortaleza, sendo 93 na Capital e outras 70 na zona metropolitana.
Em Fortaleza, os bairros com maior nível de periculosidade com ataques constantes das facções são: Barra do Ceará, Bom Jardim, Vicente Pinzón, José Walter, Vila Velha, Padre Andrade e Álvaro Weyne, onde nas últimas semanas foram registrados ataques a moradores (com expulsão de famílias de suas residências) e confrontos armados nas ruas.
Chefões mortos
Neste período, três bandidos apontados como “chefes” de facções acabaram mortos, o que agravou a guerra entre as quadrilhas. O primeiro a tombar morto foi Samuel Sousa Salomão, 30, apontado como sendo um dos criminosos que liderava uma facção em Messejana. A morte dele, na tarde de 22 de abril, desencadeou uma onda intensa de violência na cidade, com confrontos e mortes em vários bairros da Capital. O bandido era um dos chefes da facção Guardiões do Estado (GDE).
Na manhã do último dia 12, outro membro importante na hierarquia da GDE, na zona Oeste de Fortaleza, também foi executado. Tarcísio William de Andrade Sales, 32, que comandava o crime na comunidade Goiabeiras, na Barra do Ceará, foi executado sumariamente dentro de um carro na Rua Larga ou Central, após ser emboscado por criminosos do Comando Vermelho (CV) baseados no Morro de São Tiago.
Na tarde desta quarta-feira (20) outro bandido considerado chefe de um “braço” da GDE em Caucaia foi seqüestrado e morto no bairro Eldorado. Tratava-se de Leonardo Albano da Silva, que havia “rasgado a camisa” do Comando Vermelho no bairro Padre Andrade, e foi chefiar um grupo de bandidos do CV em parte de Caucaia.
Com essas três mortes, os grupos armados ligados ao CV, espalhados em vários bairros da cidade, ganharam fôlego e estão atacando os rivais e retomando “territórios” que haviam perdido no ano passado por conta da desarticulação de várias quadrilhas e a prisão de lideranças da organização criminosa.
As escaramuças dos criminosos vêm aumentando nos últimos dias em várias comunidades, com bandidos exibindo armas de grosso calibre pelas ruas, como no bairro Urucunema, no Eusébio; e em comunidades nos bairros Barra do Ceará, Bom Jardim, Álvaro Weyne e Vila Velha, onde também moradores foram, recentemente, expulsos de suas residências.
(Blog do Jornalista Fernando Ribeiro)
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