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Um dos homens mais procurados do Ceará foi preso, nessa terça-feira (7), durante uma ação deflagrada pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP). Francisco Cilas de Moura Araújo (44), o “Mago”, foi capturado em Teresina no Piauí. Ele foi localizado após diligências de policiais civis da delegacia especializada cearense, que o encontraram em um apartamento situado no bairro Uruguai. O suspeito foi recambiado ao Ceará.

“Nós recebemos um grande volume de informações sobre a localização do Cilas, que é um dos dois foragidos da Justiça que figurava a lista de recompensa da SSPDS. Todos esses dados ajudaram nas investigações, que resultaram na sua prisão. Ele já foi recambiado e interrogado na Draco e com isso prosseguimos com os trabalhos policiais. Quero destacar o esforço de todas as vinculadas, mas hoje especialmente quero ressaltar o trabalho da Polícia Civil nessa grande operação, que impacta positivamente no contexto da segurança de Caucaia, pois o Cilas comandava o crime e dava ordens para execuções na cidade. Agora, com essa prisão, ele ficará isolado no nosso sistema ou talvez no sistema federal”, explica o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa. O gestor esteve pessoalmente acompanhando a operação, junto com o delegado geral da Polícia Civil, Marcus Rattacaso.

“É uma grande prisão, que representa um duro golpe nessa organização criminosa, que ainda teima em atuar no nosso Estado. São vários crimes ligados a ele na área da Caucaia, como homicídios ocasionados por disputa de territórios de tráfico de drogas. Temos certeza que com essa prisão, teremos um processo de calmaria nos índices criminais naquela área”, destacou Rattacaso.

A prisão de “Mago” marcou a primeira fase da operação “Focus”, nessa terça-feira. O cearense residia com a família em um apartamento alugado e levava uma vida reservada e agia como cidadão comum. “Nem os vizinhos tinham acesso ao Cilas, pois ele só tinha contato com familiares que moravam no mesmo apartamento. Ainda assim, por meio de diligências, nós conseguimos localizá-lo. No momento da prisão, nós apreendemos uma identidade falsa, que ele utilizava para ocultar os mandados de prisão em desfavor dele. Importante destacar também que ele estava com uma aparência diferente, buscando utilizar dessa artimanha para manter o seu status de foragido”, explica o delegado adjunto da Draco, Alisson Gomes.

Também por meio de buscas efetuadas no imóvel, os policiais apreenderam um anel com as letras MG, que fazem referência à célula criminosa que o então foragido da Justiça pertencia. O apetrecho é uma forma de demonstrar poder entre os demais membros do grupo. “As iniciais fazem alusão à organização criminosa que ele se autodenomina chefe. Mesmo longe e utilizando da tecnologia, que possui seus prós e contras, ele continuava exercendo o seu poder de chefia e arregimentação de subordinados”, ressalta o delegado titular da Draco, Harley Filho.

SSPDS

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