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 Nesta sexta-feira (19), o PDT (Partido Democrático Trabalhista) e o seu presidenciável Ciro Gomes pediram que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) derrube o registro de candidatura do presidente Jair Bolsonaro e do vice, general Walter Braga Netto, além de torná-los inelegíveis.



A ação de hoje tem como base as críticas de Bolsonaro contra o sistema eleitoral do país durante encontro com embaixadores, em 18 de julho. A sigla de esquerda alega uma série de supostas irregularidades na conduta do presidente.


No pedido, o PDT e Ciro também solicitaram que os vídeos com o encontro sejam removidos das redes sociais. Eles apontaram também supostas irregularidades no fato de o presidente ter feito o encontro no Palácio da Alvorada, que foi transmitido pela TV Brasil.


De acordo com o PDT, a legislação eleitoral proíbe o uso de bens móveis ou imóveis que sejam do Poder Público em proveito de candidatos.


A legenda também detalhou as críticas feitas por Bolsonaro ao sistema eleitoral.


“Verifica-se, de plano, que além de beneficiar a si próprio, os impropérios proferidos também beneficiam terceiros, principalmente os candidatos apoiadores do Senhor Jair Messias Bolsonaro que também replicam os ataques ao sistema eletrônico de votação como estratégia de campanha eleitoral”, afirma o PDT.


“Outrossim, também é indene de dúvidas que o Senhor Jair Messias Bolsonaro ultrapassou as lindes do exercício regular das atitudes escorreitas de um Chefe de Estado para conduzir a referida reunião para um viés eleitoral, com a finalidade política de assacar a integridade desta Justiça Especialidade para, logo após, difundir esse tipo de conteúdo através das redes sociais, que possuem alcance incomensurável”, completa.


Após a reunião de julho, partidos e parlamentares já tinham acionado o Tribunal Superior Eleitoral contra Bolsonaro.


Em relação ao mesmo tema, o Ministério Público Eleitoral pediu que Bolsonaro seja multado. Estas ações, no entanto, tinham sido apresentadas no período de pré-campanha, sem que tivesse havido o registro de candidatura.


Agora, em nova ação, com o registro dos candidatos já realizado, o PDT volta a acionar o TSE, desta vez para tentar impedir que o presidente concorra à reeleição. (Gazeta Brasil)

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