Um vigilante da empresa North Segurança, que presta serviços à Justiça Federal do Ceará, foi assaltado e teve sua arma roubada, na tarde de ontem. De acordo com informações da própria instituição, a vítima estava em um espaço ao lado do estacionamento do órgão, quando foi abordada pelos bandidos.

Há dois dias, três vigilantes foram alvos de bandidos na Capital. Em um dos casos, o segurança Leonardo Garcia acabou sendo executado FOTO: KIKO SILVA

O local, situado na confluência das Ruas Assunção, Duque de Caxias e Pedro I, denominado drive-thru, é indicado para advogados que precisam entregar processos ligados à Justiça Federal, mas preferem não entrar no prédio para fazer isto. Para garantir a segurança das pessoas e dos processos, o vigilante ficava diariamente no local.

Conforme declaração do coronel Francisco Souto, comandante do 5ºBPM (Centro), os três criminosos estavam em duas motocicletas - uma modelo Twister e a outra modelo Fan. "Eram três homens. Eles conseguiram dominar o vigilante e levaram o revólver. Ainda bem que ele não reagiu à ação e o dano foi apenas material", considerou o coronel.

Uma patrulha do Ronda do Quarteirão foi acionada, mas quando chegou ao local os assaltantes já haviam fugido. "A informação que tivemos foi que dois deles seguiram em uma moto pela Rua Duque de Caxias, e o outro fugiu em outra moto, pela Rua Assunção", afirmou o comandante do 5º BPM. Até agora ninguém foi capturado.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Justiça Federal as providências para a recuperação da arma e o apoio do vigilante estão ser tomadas pela empresa, da qual ele é funcionário.

Outros casos

Somente durante o dia de anteontem, três vigilantes foram alvos de bandidos. Em um dos casos, o segurança acabou sendo executado a tiros.

Leonardo Garcia de Azevedo, 32, trabalhava como vigilante, em uma construção de um condomínio, na Avenida Rogaciano Leite. Dois homens, que estavam em um carro não identificado, teriam abordado a vítima e efetuado os disparos contra ela. Os suspeitos do crime já foram encontrados e presos.

Para o coronel F. Souto, os números crescentes de ataques à vigilantes se dão, por conta da grande quantidade de armas de fogo que estão sendo apreendidas nas ruas, em poder de criminosos. "Está ficando difícil conseguirem uma arma para praticar crimes. Infelizmente, os vigilantes são um alvo em potencial, principalmente quando trabalham sozinhos. Eles precisam ser cautelosos, porque não estão isentos da violência". 


Fonte: Diário do Nordeste

 
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