Gravação amadora é o principal registro da morte de Kennedy, ocorrida há 50 anos
Foram três tiros. O primeiro errou o alvo. O segundo acertou o pescoço da vítima. E o terceiro foi fatal: entrou direto na cabeça do 35º presidente dos Estados Unidos.
Há exatos 50 anos, John Fitzgerald Kennedy era morto por um atirador de elite, enquanto fazia um desfile em carro aberto pelas ruas de Dallas, no Estado do Texas.
Figura midiática, JFK foi abatido no auge de sua glória, por um assassinato cercado de mistérios.
Desde então, uma gravação amadora é utilizada como o principal registro da morte do presidente americano.
As imagens foram feitas por Abraham Zaprude, um comerciante que tinha então 58 anos.
Durante os quatro dias seguintes ao crime, as três grandes emissoras de televisão dedicaram a maior parte de sua progração ao assunto, e dois dias depois os telespectadores puderam ver ao vivo o momento em que Jack Ruby disparou e matou o acusado de assassinar o presidente, Lee Harvey Oswald.
A morte de Oswald eliminou todas as possibilidade de um julgamento, e a busca por respostas ficou nas mãos de um comitê estabelecido pelo novo presidente Lyndon B. Johnson, a Comissão Warren. O vídeo de Zaprude foi utilizado pela comissão para investigar o assassinato.
A conclusão de que Oswald agiu apenas para matar Kennedy foi aceita por muitos e questionada durante décadas por tantos outros, incrédulos diante da possibilidade de que um jovem instável pudesse ter acabado com a vida do presidente dos Estados Unidos.
Um complô da CIA, um plano do vice-presidente Johnson, uma operação da KGB e o regime cubano de Fidel Castro ou até uma vingança da máfia são algumas das teorias da conspiração que continuam aparecendo com novos livros que abordam o crime a partir de diferentes ângulos e evidências.
Veja, a seguir, o vídeo que mostra o exato momento do disparo fatal.