Dois detentos foram executados na noite desta quarta-feira, (05), dentro da Cadeia Pública de Guaraciaba do Norte, por volta das 19 horas e 30 minutos.
Segundo informações de um presidiário que trabalha como ajudante de cozinha da Cadeia Pública, um homem chegou no portão e pediu pra falar com um presidiário, ele informou que não poderia abrir o portão, pois o agente penitenciário havia saído pra jantar. Foi ai que surgiram três homens vestidos de preto, encapuzados e armados, rederam o presidiário e o obrigaram a abrir o portão que dar acesso as celas daquela cadeia, logo depois ele teve que abrir a cela onde se encontravam três presidiários e lá os três homens executaram dois dos presos que lá estavam.
Os presos mortos são: Antonio Adriano Marins da Silva, vulgo Sapão de 31 anos, natural de Guaraciaba do Norte e Antonio Sales Batista, vulgo Maroca de 45 anos, natural de Novo Oriente. Segundo informações da perícia, cada uma das vítimas tinha oito perfuração à bala.
Depois do crime os acusados fugiram sem deixar pista, agora a polícia vai trabalhar na tentativa de identificar os executores. 
Um dos mortos, o Antonio Adriano (Sapão), era acusado de ter matado Gildo Martins, irmão do Ex. Prefeito Dr. Egberto Martins. Crime esse que chocou toda a Região e que aconteceu em setembro do ano passado.
O presidiário Francisco Hugo Brito Bandeira de 22 anos, também estava na mesma cela e conseguiu sair ileso, pois com certeza não seria alvo dos atiradores.
A Perícia Forense foi acionada pela Polícia Militar e chegou em Guaraciaba por volta das 22 horas e 30 minutos, periciaram os corpos e levaram para o IML de Sobral.

Um dos presidiários morto.
Antonio Adriano, Vulgo Sapão
Um fato é preciso ser relatado, já está passando da hora das autoridades desativarem essa cadeia pública, pois não tem condições de funcionar no local onde se encontra. 
A cadeia pública de Guaraciaba fica a menos de vinte metros da Prefeitura e do Colégio Municipal D. Pedro I e ainda fica ao lado das secretarias de Saúde, educação e ação social e também ao lado da rodoviária da cidade. 
O mais grave nisso tudo é que o prédio é muito antigo e não oferece segurança nem uma para quem está dentro e muito menos para quem está fora, pois fugas são constates e quase sempre pessoas que passam toda hora na calçada daquele unidade prisional é vítima de roubo em momentos de fugas.
Para se ter uma ideia da fragilidade daquela cadeia, só um presidiário que atende pelo nome de Dr. Paulo, já fugiu nove vezes e inclusive encontra-se foragido. 

Fonte: Diassis Lira
 
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