Parentes de Caio Silva de Souza, 22 anos, suspeito de lançar o rojão que matou o cinegrafista da Bandeirantes Santiago Andrade, na quinta-feira (6), contaram que a mãe do suspeito passou mal durante a noite inteira. Uma tia de Caio, que mora em Nilópolis, na Baixada Fluminense, lamentou o envolvimento do auxiliar de serviços gerais com os protestos, mostrou nesta quarta-feira (12) o RJTV.


"É difícil, saber que seu sobrinho, que você ama muito, está envolvido em tirar a vida em alguém, numa manifestação sem lógica, sem futuro nenhum. Não é assim que a gente muda o país", afirmou Marlene Mendonça, tia de Caio.

Caio vivia no bairro Olinda, em Nilópolis, numa casas de um cômodo com o pai. Ele não é visto lá desde a quinta-feira (6), data em que Santiago foi ferido pelo artefato. 

Preso na Bahia

Caio foi preso em Feira de Santana (BA), na madrugada desta quarta-feira. O suspeito chegou ao Rio às 8h42 desta quarta em voo comercial ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Zona Norte do Rio. Caio vestia uma camisa preta e desembarcou algemado.

O auxiliar de serviços gerais foi encaminhado para a Cidade da Polícia, conjunto de unidades policiais no Jacarezinho, Subúrbio do Rio. Ele deve ser encaminhado ao IML para exame de corpo de delito ainda nesta quarta.

Caio contou após a prisão que pretendia fugir para a casa de um avô em Ipu no Ceará, quando foi convencido por telefone pela namorada a se entregar à polícia na Bahia.

Três agentes da 17ª DP (São Cristóvão) acompanharam o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva e o advogado Jonas Tadeu. Homens da polícia baiana deram apoio à operação. Caio se entregou em uma pensão próxima à rodoviária de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador.

Namorada

Caio contou após a prisão que pretendia fugir para a casa de um avô no Ceará, quando foi convencido por telefone pela namorada a se entregar à polícia na Bahia.

Três agentes da 17ª DP (São Cristóvão) acompanharam o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva e o advogado Jonas Tadeu. Homens da polícia baiana deram apoio à operação. Caio se entregou em uma pensão próxima à rodoviária de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador.

Confissão em entrevista

Caio Silva de Souza, 22 anos, admitiu ter acendido um rojão durante manifestação contra o aumento do preço do ônibus, na quinta-feira (6), no Centro do Rio. Ele falou com exclusividade à repórter Bette Lucchese, da TV Globo, nesta quarta (12), pouco depois de ser preso em Feira de Santana, na Bahia. Mas, para a polícia, o suspeito não confessou o ato e ficou calado, alegando que falaria apenas em juízo.

Fonte: G1
 
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