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Além de interromper uma sessão que discutia a redução da maioridade penal na Câmara, os manifestantes contrários à mudança demonstraram porque querem uma lei menos rigorosa: integrantes do grupo praticaram furtos em meio à confusão que tomou conta da comissão especial da Casa.

Um jornalista do SBT que tentava filmar a balbúrdia teve o aparelho tomado, mas identificou o autor do furto - um manifestante - e conseguiu recuperar o telefone. Uma repórter do G1 também foi vítima de furto ao ter o celular retirado de dentro da bolsa.

Quando foi registrar ocorrência no departamento de polícia da Câmara, ela encontrou manifestantes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) que, estranhamente, pediram tempo para tentar localizar o aparelho. Depois de darem alguns telefonemas, eles "encontraram" o celular com um colega. A intermediária da devolução foi a própria presidente da entidade, Bárbara Melo.

A lista não acaba aí: uma mochila da TV Bandeirantes foi levada da sala da comissão e, como não tinha objetos de valor, acabou abandonada a cerca de duzentos metros do Congresso.

De acordo com o deputado Edson Moreira (PTN-MG), que estava presente na confusão, um notebook também foi furtado. O deputado Capitão Augusto (PR-SP) quase se tornou outra vítima. No meio do tumulto, um dos manifestantes tentou tirar o celular das mãos dele, mas o aparelho caiu no chão e foi recuperado pelo parlamentar. Entretanto, uma das condecorações que o deputado costuma usar sobre o terno sumiu.

Fonte: Veja

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