Funcionária de empresa teria falsificado assinatura do chefe em cheques.
Ela comprou roupas de marcas famosas e até carro, segundo a polícia.
Do G1 MT
Jovem de 25 anos confessou à polícia ter furtado folhas de
cheque (Foto: Varlei Cordova/ Agora MT)
cheque (Foto: Varlei Cordova/ Agora MT)
A polícia investiga o caso de uma funcionária de uma empresa suspeita de ter furtado mais de R$ 100 mil do patrão, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O dinheiro teria sido gasto com viagens e hospedagens em hotéis de luxo e na compra de joias, roupas, sapatos, todos de marcas famosas, e até na compra de um carro utilitário, de acordo com a Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar o crime.
Ela foi detida, mas, como não houve flagrante, foi liberada após prestar depoimento no último final de semana. A polícia investiga o caso, mas já indiciou a suspeita por furto qualificado e apropriação indébita. O inquérito deve ser encaminhado para a Justiça em até 30 dias.
O furto, segundo a polícia, ocorreu ao longo de quatro meses e ela era considerada de confiança do empresário do ramo de pecuária. De acordo com a polícia, a vítima pedia que a funcionária descontasse cheques para ele no banco.
No entanto, nessas idas ao banco, ela teria descontado cheques e ficado com o dinheiro. Inclusive, teria supostamente falsificado a assinatura do empresário. Normalmente, os cheques descontados tinham valores entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, de acordo com a polícia. Ao todo, o prejuízo chegou a R$ 107,6 mil.
Ela viajou para Santa Catarina e Rio de Janeiro. Nesses estados, teria se hospedado em hotéis de luxo e feito muitas compras. As roupas e sapatos e até o carro, adquirido por R$ 24 mil, além de R$ 18,9 mil em dinheiro também foram apreendidos na casa dela, no Bairro Jardim Guanabara, em Rondonópolis, no final de semana passado. Com ela, a polícia também encontrou uma folha de cheque em branco da vítima.
Depois de vários furtos, o empresário desconfiou e denunciou o caso à polícia. A Delegacia de Roubos e Furtos daquele município então começou a investigar o crime e descobriu as falsificações das assinaturas e analisou imagens do circuito interno de segurança da agência bancária onde ela costuma descontar os cheques.
Foi identificado que ela continuava descontando cheques após ter sido demitida da empresa. Ao ver as imagens obtidas pela polícia, ela confessou o crime.
Postar um comentário