0
Um laudo do Instituto Médico Legal aponta que Renata foi asfixiada antes da queda do prédio; namorado é principal suspeito

A morte da fisiculturista Renata Muggiatti, que caiu do 31º andar de um prédio em Curitiba, onde morava com o namorado há seis meses, pode ter sido simulada como suicídio pelo companheiro dela. A afirmação é da juíza que decretou a prisão de Raphael Suss Marques, ocorrida na sexta-feira (25).


(Foto: Reprodução/ Facebook)
 Ao ser preso, ele reforçou a versão de que Renata pulou do prédio porque quis. A prisão temporária tem prazo de 30 dias e serve para que ele não atrapalhe as investigações. Neste sábado (26), Raphael Suss Marques transferido para o Complexo Médico-Penal de Pinhais.
Ainda conforme a juíza, Raphael possivelmente alterou as circunstâncias do evento para simular a ocorrência de suicídio. “Inclusive a jogando do prédio, maquiando o homicídio”, sustentou a juíza Michele Cintra. Um laudo do Instituto Médico Legal aponta que Renata foi asfixiada antes da queda do prédio.
A polícia considera, então, que ela não poderia ter pulado estando desacordada. Como somente a fisiculturista e o namorado estavam no apartamento, ele é considerado o autor do crime. Logo após a morte, o namorado disse que Renata já havia tentado pular do prédio outras duas vezes, mas que ele havia impedido.
A investigação aponta ainda que Renata e Raphael tinham um relacionamento conturbado. Ela tomava remédios antidepressivos receitados por ele, e chegou a pedir ajuda de um advogado por mensagem de celular. Em uma delas, afirmou que precisava de ajuda porque apanhava de uma pessoa alcoolizada e que não lembrava o que fazia no dia seguinte.
A versão do advogado da fisiculturista de que foi procurada por ela seis dias antes da morte também contribuiu para que a polícia solicitasse à Justiça à expedição do mandado de prisão temporária. Em entrevista ao G1, ele afirmou que a fisiculturista mandou uma série de fotos em que apareciam hematomas.
Depois de saber da morte da fisiculturista, o advogado contou que se deu conta que era a mesma pessoa que havia pedido ajuda e relatou o caso às autoridades. "Eu só não avisei a polícia antes porque quando ela me procurou eu perguntei se ela estava correndo perigo, e ela justificou que não justamente porque havia policiais por perto do local", argumentou o advogado. Se fosse o contrário, Dalledone argumentou que teria avisado a polícia imediatamente.
Correio 24horas

Postar um comentário

 
Top