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Uma adolescente de 17 anos vive há meses trancada dentro de casa, com medo do ex-companheiro. Aos oito meses de gestação, a menor não tem paz e não pode fazer as coisas mais simples como ir ao supermercado, padaria e deixou de fazer o pré-natal aos cinco meses tamanho o medo de ser encontrada pelo ex. A primeira agressão aconteceu dentro da casa da mãe, quando a jovem estava grávida de três meses. Ela contou que o homem invadiu a casa, a trancou no quarto e bateu nela. A tortura começou às 21h e só parou na manhã do outro dia.
No dia em que aconteceu a agressão, ela rompeu o relacionamento. Após a sessão de tortura, a adolescente saiu da casa da mãe para buscar apoio na casa da tia. No caminho, foi surpreendida pelo ex e levada para a estrada do CIA. Lá, a jovem foi novamente agredida.— Dava muito murro na minha barriga, para eu perder a criança. Após as agressões, a adolescente continuou a ser seguida pelo acusado. Em uma das poucas vezes que saiu de casa, a vítima chegou a ser atropelada pelo agressor
— Ele acelerou o carro e bateu em mim, nas minhas pernas, minha barriga ficou imprensada.
A adolescente prestou queixa três vezes na Derca (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente), fez três vezes o exame de corpo de delito, mas o ex-companheiro continua solto.
A mãe da adolescente , Patrícia Santana, diz que a família do agressor fala que não tem nada a fazer, já que ele é maior de idade. Revoltada, a mulher desabafa e cobra uma posição dos órgãos competentes.— A Justiça só vai tomar providência depois que minha filha vir a óbito? Imagem ilustrativa
*****R7

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