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A taxa de desemprego do Nordeste atingiu 12,8% no primeiro trimestre de 2016 é a maior entre as regiões do país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. A taxa é 1,9 ponto percentual maior do que a média nacional para o período, que ficou em 10,9% - a maior da série histórica, iniciada em 2012 - atingindo 11,1 milhões de pessoas. A segunda maior taxa de desemprego está no Sudeste (11,4%), que também ficou acima da média nacional, seguida pelo Norte (10,5%), Centro-Oeste (9,7%) e Sul (7,3%). De acordo com o IBGE, o desemprego cresceu em todas as cinco regiões tanto na comparação com o trimestre anterior, encerrado em dezembro de 2015, quanto com o mesmo período do ano passado. Entre os estados, as maiores taxas de desemprego no 1º trimestre de 2016 foram observadas na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%). Com relação aos salários, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou acima da média do Brasil, que foi de R$1.966, nas regiões Sudeste (R$ 2.299), Centro-Oeste (R$ 2.200) e Sul (R$ 2.098), enquanto Norte (R$ 1.481) e Nordeste (R$ 1.323) ficaram abaixo da média. Na análise por estados, o Distrito Federal apresentou o maior rendimento (R$ 3.598), seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Rio de Janeiro (R$ 2.263). Os menores rendimentos foram registrados no Maranhão (R$ 1.032), Piauí (R$ 1.263) e Ceará (R$ 1.285).
A soma dos salários de toda a população empregada, a massa de rendimento médio real habitual dos ocupadas, ficou em R$ 90,6 bilhões na região Sudeste, R$ 29,5 bilhões no Sul, R$ 27,6 bilhões no Nordeste, R$ 15,7 bilhões no Centro-Oeste e R$ 9,8 bilhões no Norte. A Pnad Contínua referente ao ano de 2015 mostrou que contingente de desocupados passou de 6,7 milhões de pessoas em 2014 para 8,6 milhões, quase 2 milhões de desempregados a mais. A taxa média de desemprego ficou em 8,5% no ano passado e foi a maior da série histórica do estudo.
*****O Globo

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