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O Congresso Nacional ainda está dividido sobre o adiamento dos dois turnos das eleições municipais para novembro (dias 15 e 29) em virtude do cenário epidemiológico do novo coronavírus no Brasil e da consequente necessidade de se evitar aglomerações. A proposta foi aprovada, ontem, no Senado Federal, mas ainda tem de ser analisada pela Câmara dos Deputados, onde há ainda resistências à ideia de alterar o calendário original.

Ontem (24), após a votação em dois turnos realizada pelos senadores, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu que não há ainda voto suficiente para adiar o pleito. “Não acho que tenha voto ainda na Câmara”, declarou.

A incógnita sobre as datas já dura quatro meses, desde o primeiro registro de um paciente brasileiro com Covid-19. Outros países já aprovaram o adiamento de suas eleições como medida preventiva contra a proliferação do vírus.



(Diário do Nordeste)

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