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A quantidade de água nos açudes do Ceará caiu para 12%, em média, segundo dados da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) desta quarta-feira (6). Dos 153 açudes monitorados pelo órgão, 122 têm menos de 30% da capacidade máxima, e apenas dois têm mais de 90%. O açude Castanhão, que abastece a Grande Fortaleza, chegou a pior nível desde que foi construído: 8,33%. A causa do baixo volume são os cinco seguidos de chuvas abaixo da média. Em 2016, as chuvas no primeiro semestre ficaram 25% abaixo da média histórica no Ceará, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos.
Em março, o mês mais chuvoso no estado, quando são esperados mais de 200 milímetros, em média, nos municípios, o índice registrado foi 129 milímetros. 
Em todo o semestre, o volume de chuva foi 548 milímetros, enquanto a média história é de 736 milímetros nos seis primeiros meses do ano. Os dados confirmam o quinto ano seguido de chuvas abaixo da média no Ceará, ocasionando uma das maiores secas já registradas.
Racionamento - O plano de racionamento de água para Fortaleza e municípios atendidos pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) só deverá ser concluído na segunda quinzena de julho. O plano tem o objetivo de reduzir em 20%  o consumo de água tratada em decorrência da crise hídrica por que passa o Ceará.
A elaboração do plano, segundo a Cagece, envolve cálculos hidráulicos e a setorização da rede da cidade. Após a conclusão, o documento será enviado para as duas agências reguladores, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) e Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (AcFor).
*** Informações do G1-CE

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